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Luto

Luto - tantas formas, o mesmo processo

Por vezes, os processos de luto são subestimados. O luto não é apenas um processo que começa quando uma pessoa que nos é querida morre. Esse luto é aquele de que mais se fala e, talvez, o mais valorizado. Mas o luto, o processo em si, aplica-se a muitas outras situações. Hoje, debruço-me sobre elas. O luto de uma relação amorosa ou de uma amizade, o luto de um projecto, o luto de uma expectativa futura, o luto de uma gravidez que não prossegue...

Muitas vezes, não há uma pessoa para chorar. Mas isso não significa que não haja o que processar e o que trabalhar dentro de nós.

Por vezes, não há nada de palpável para relembrar. Foi “apenas” um projeto, de trabalho ou de vida. Na verdade, quer haja algo material ou apenas uma ideia ou um sonho, o processo de luto é o mesmo. E a última etapa é aceitarmos a realidade como ela é. Aceitar que não vamos ter aquilo que queríamos na nossa vida. Um familiar, um amigo, uma relação, um trabalho, uma casa, um filho...

E, para aceitar a realidade como ela é, precisamos encará-la e não fingir que “não faz mal, não era assim tão importante, consigo outras coisas ou noutra altura” (nos casos em que é possível arranjar esta desculpa para nós próprios).

É muito importante olhar para a realidade como ela é. Aquela pessoa que não vai fazer parte da nossa vida, aquele trabalho que não conseguimos, aquela casa com que não ficámos, aquele bebé que não nasceu. É importante encarar a realidade de frente e aceitar que não vai mudar, é o que é. E deixar que as emoções surjam. Está tudo certo.

É também importante percebermos que teremos de redefinir o nosso futuro. Deixar ir aquilo que não foi ou deixou de ser. Deixar ir a raiva e a dor da perda. Para que sobre um espaço, onde o futuro possa entrar.

Grande parte do nosso sofrimento, segundo o Budismo (e eu concordo), acontece porque nós resistimos à realidade. Oferecemos resistência ao que é. “E se...”, “Podia ter sido...”, “Eu podia ter feito...”, “Se tivesse corrido bem...”.

E, com essa resistência, vem a revolta, vem a dor, vem o sofrimento.

Só depois de encararmos o que perdemos, o que já não vai ser como gostaríamos, estamos conscientes o suficiente da realidade para encararmos o resto da nossa Vida a seguir ao luto. O momento em que aceitamos é o momento da nossa rendição. É o que é. Nesse momento, quando já não estamos a resistir, a cura começa.

Que não se subestime ou desvalorize qualquer processo de luto. Ao fazê-lo só estamos a adiar a cura.

 

Que consigamos todos render-nos à realidade, para que a cura aconteça.

Mariana Saraiva

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